O Brasil passa por um processo de crescimento econômico, científico e tecnológico, mesmo que, em alguns aspectos isso possa parecer muito lento, ou que deixe aos olhares da população o fato de que isso simplesmente não exista.
A cada dia que se passa, a velocidade de troca de informações entre as pessoas aumenta de maneira praticamente incalculável. Escolhi participar do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), pois essa pode ser uma chance única para mim, já que não tenho condições de bancar um intercâmbio para mim no exterior, e pretendo realizar networking com instituições e pessoas novas, de maneira que isso me ajude a preencher as minhas principais lacunas de conhecimento. Acredito que meu maior deficit de conhecimento seja no inglês, pois eu vejo isso de extrema importância, pode-se analisar isso nas principais revistas, congressos, catálogos, entrevistas de emprego em todo o mundo. O inglês tornou-se uma ferramenta básica para todo estudante de engenharia, principalmente da engenharia elétrica.
Um dos motivos de ter escolhido a Austrália foi o inglês, idioma principal daquele país, além de ser uma nação bem organizada e com o clima bem semelhante ao do Brasil. Sem falar que muitas das melhores cidades para se viver no mundo estão na Austrália.
Quanto a escolha da universidade, a princípio eu tinha três opções: A Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS), A Universidade do Sul da Austrália (UNISA) e a Curtin University of Technology. Escolhi a Curtin fazendo um balanço custo benefício com relação ao curso de inglês, que será realizado pela universidade, pela grade curricular oferecida pelo curso de Electrical Power Engineering, que achei muito interessante e não vi nenhum outro curso inscrito no CsF para a Austrália tão focado em minha área de pesquisa aqui no Brasil (Eletrônica de Potência, Acionamento de Máquinas Elétricas, Smart grid....). Sem falar que a questão do empreendedorismo é muito levada em conta na formação das universidades australianas, existe o fato também que o ensino é baseado em resolução de problemas.
Também percebi que o clima de Perth é muito similar ao da cidade que moro atualmente (João Pessoa-PB). Com isso, em termos de adaptações climáticas, não serão encontradas muitas dificuldades.
Espero ao final do programa, voltar ao Brasil com um "Know-how" bem feito tecnicamente e culturalmente, para retribuir ao contribuinte que está pagando esta bolsa de estudos para a construção de um Brasil melhor.
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